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Conscientização em Foco: Maio Laranja e o Envolvimento Telar pela Infância Segura

O mês de maio é marcado por uma causa de extrema importância: o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Destacamos o dia 18 de maio, o Dia Nacional de Combate a esses crimes, mas durante todo o mês estaremos unimos à campanha #MaioLaranja para ampliar a conscientização e estimular ações que ajudem a proteger nossas crianças, o futuro da nossa sociedade.

Compreender é o primeiro passo para combater. Por isso, estamos comprometidos em informar e educar nossos colaboradores, parceiros e comunidade sobre como identificar e denunciar esses atos intoleráveis.

A Realidade em Números

No Brasil, a cada hora, três crianças tornam-se vítimas de abuso, e inúmeros incidentes ainda são mantidos em segredo. Por ano, é estimado que meio milhão de crianças sofram com a exploração sexual. Surpreendentemente, 80% dos abusos infantis ocorrem dentro do próprio lar, um local que deveria ser sinônimo de segurança. Além disso, o país ocupa a indesejada segunda posição no ranking global de casos de exploração e abuso sexual infantil.

Não podemos permitir que isso continue em nossa sociedade. “A luta é de todos nós. São as nossas crianças. É o nosso futuro.”

Reconhecendo os Sinais de Abuso Sexual Infantil

A vigilância aos sinais comportamentais é essencial para identificar possíveis casos de abuso sexual em crianças. Conheça alguns indicadores importantes:

Mudanças de comportamento. Mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico.

Silêncio predominante. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.

Mudanças de hábitos súbitas. Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta mudanças de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.

Comportamentos infantis repentinos. Se a criança/adolescente voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado.

Queda no rendimento escolar. Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração na aprendizagem.

Proximidades excessivas. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança.

Traumatismos físicos. Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.

Enfermidades psicossomáticas. Problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.

Comportamentos sexuais. Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.

Como Denunciar

Diga NÃO ao abuso e à exploração sexual infantil! DENUNCIE!

Telefone: Disque 100
WhatsApp: Link para WhatsApp
Site Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania


Fonte: Campanha Maio Laranja


@TelarEngenharia
Conscientização em Foco #MaioLaranja

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Construção de ferrovia pela Telar Engenharia no Brasil, demonstrando avanços tecnológicos e investimentos em infraestrutura.

Ferrovias voltam a atrair investimentos e demandar expertise em projetos que envolvem recursos privados e públicos

Símbolo de desenvolvimento em períodos decisivos da História, o transporte sobre trilhos evoluiu tecnologicamente e permanece como solução para cargas e passageiros em praticamente todos os países do mundo.

No Brasil, a expansão das ferrovias começa no Segundo Império, com o Barão de Mauá, e atinge seu ápice no começo do século passado, quando a engenharia brasileira deu mostras de grande competência tecnológica em projetos do setor.

Nossa malha ferroviária, porém, de 1960 a 1980 foi reduzida de cerca de 40.000 Km para 30.000 Km, permanecendo estagnada neste patamar até o ano de 2020, resultado da falta de capacidade de investimento do país e da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A). Este cenário precipitou, a partir de 1996, a opção pelas concessões à iniciativa privada.

Com a segurança jurídica proporcionada pelo novo marco legal das ferrovias (2021), que trouxe a possibilidade de outorga para o setor, investimentos em linhas férreas estão sendo anunciados e empenhados, em um movimento que anima o mercado. Somente em 2023, houve 15 novas autorizações para exploração de serviços de transporte ferroviário.

Ainda no ano passado, o governo federal, por meio do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciou que reservaria R$ 6 bilhões em recursos públicos para projetos em ferrovias até 2026. Conforme o planejamento, outros R$ 88,2 bilhões virão da iniciativa privada, totalizando quase R$ 100 bilhões de investimentos em pouco mais de dois anos. Os números são reflexo de uma
retomada de grandes projetos, investimentos e obras em ferrovias.

Entre os projetos que demandam recursos públicos estão a Fiol, Ferrovia de Integração Oeste Leste, que recebeu no ano passado R$ 1,5 bilhão em investimentos. O projeto vai suprir parte importante do escoamento da produção agrícola, ligando Ilhéus, na Bahia, a Figueirópolis, no Tocantins. A conclusão está prevista para 2027.

Mais uma iniciativa de peso, a Transnordestina teve seu projeto revisto para ser finalizada também até 2027. Quando concluída, a ferrovia percorrerá mais de mil quilômetros nos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco. A obra está sendo tocada a partir de uma parceria do governo federal com a empresa CSN,
Companhia Siderúrgica Nacional. Ela será estratégica para o transporte não apenas de minérios, mas também de grãos, combustíveis e fertilizantes, seguindo o conceito de multifuncionalidade das modernas ferrovias. Outra boa notícia em termos de investimentos foi a renovação da concessão da empresa
Rumo para a chamada Malha Paulista, anunciada em 2023. Serão R$ 6 bilhões de investimentos em obras, trilhos, vagões e locomotivas ao longo da Concessão.

Este ano, o governo concluiu com sucesso o leilão do Trem Intercidades, entre São Paulo e Campinas. A concessão é uma PPP e o valor do investimento está avaliado em R$ 13,5 bilhões, com até sete anos para a conclusão das obras.

No ambiente urbano, é preciso destacar projetos como a extensão da Linha 13 da CPTM em São Paulo. Trata-se do ramal em que circula o Serviço Expresso que leva os usuários até o aeroporto de Guarulhos. A solução encontrada para que o serviço finalmente chegue aos terminais do aeroporto é a implantação de um monotrilho, que deverá começar a operar ainda em 2024.

Outro importante empreendimento anunciado pelo Governo do estado de São Paulo é a concessão das Linhas 11, 12 e 13 da CPTM. O projeto prevê a extensão de outro trecho da Linha 13 – Jade até Parque da Mooca e Bonsucesso e a construção de 11 novas estações, além das necessárias adequações nas estações existentes.

Em São Paulo, a comprovada experiência em infraestrutura ferroviária e metroviária da Telar faz com que a construtora deixe sua marca em várias estações e ramais de trens ou do metrô da cidade.

No processo de recuperação da infraestrutura ferroviária do Brasil, a participação da Telar poderá muito contribuir para que os investimentos resultem em obras de qualidade inquestionável.

Por Nelson Lourenço, jornalista

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