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Construção de ferrovia pela Telar Engenharia no Brasil, demonstrando avanços tecnológicos e investimentos em infraestrutura.

Ferrovias voltam a atrair investimentos e demandar expertise em projetos que envolvem recursos privados e públicos

Símbolo de desenvolvimento em períodos decisivos da História, o transporte sobre trilhos evoluiu tecnologicamente e permanece como solução para cargas e passageiros em praticamente todos os países do mundo.

No Brasil, a expansão das ferrovias começa no Segundo Império, com o Barão de Mauá, e atinge seu ápice no começo do século passado, quando a engenharia brasileira deu mostras de grande competência tecnológica em projetos do setor.

Nossa malha ferroviária, porém, de 1960 a 1980 foi reduzida de cerca de 40.000 Km para 30.000 Km, permanecendo estagnada neste patamar até o ano de 2020, resultado da falta de capacidade de investimento do país e da RFFSA (Rede Ferroviária Federal S/A). Este cenário precipitou, a partir de 1996, a opção pelas concessões à iniciativa privada.

Com a segurança jurídica proporcionada pelo novo marco legal das ferrovias (2021), que trouxe a possibilidade de outorga para o setor, investimentos em linhas férreas estão sendo anunciados e empenhados, em um movimento que anima o mercado. Somente em 2023, houve 15 novas autorizações para exploração de serviços de transporte ferroviário.

Ainda no ano passado, o governo federal, por meio do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciou que reservaria R$ 6 bilhões em recursos públicos para projetos em ferrovias até 2026. Conforme o planejamento, outros R$ 88,2 bilhões virão da iniciativa privada, totalizando quase R$ 100 bilhões de investimentos em pouco mais de dois anos. Os números são reflexo de uma
retomada de grandes projetos, investimentos e obras em ferrovias.

Entre os projetos que demandam recursos públicos estão a Fiol, Ferrovia de Integração Oeste Leste, que recebeu no ano passado R$ 1,5 bilhão em investimentos. O projeto vai suprir parte importante do escoamento da produção agrícola, ligando Ilhéus, na Bahia, a Figueirópolis, no Tocantins. A conclusão está prevista para 2027.

Mais uma iniciativa de peso, a Transnordestina teve seu projeto revisto para ser finalizada também até 2027. Quando concluída, a ferrovia percorrerá mais de mil quilômetros nos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco. A obra está sendo tocada a partir de uma parceria do governo federal com a empresa CSN,
Companhia Siderúrgica Nacional. Ela será estratégica para o transporte não apenas de minérios, mas também de grãos, combustíveis e fertilizantes, seguindo o conceito de multifuncionalidade das modernas ferrovias. Outra boa notícia em termos de investimentos foi a renovação da concessão da empresa
Rumo para a chamada Malha Paulista, anunciada em 2023. Serão R$ 6 bilhões de investimentos em obras, trilhos, vagões e locomotivas ao longo da Concessão.

Este ano, o governo concluiu com sucesso o leilão do Trem Intercidades, entre São Paulo e Campinas. A concessão é uma PPP e o valor do investimento está avaliado em R$ 13,5 bilhões, com até sete anos para a conclusão das obras.

No ambiente urbano, é preciso destacar projetos como a extensão da Linha 13 da CPTM em São Paulo. Trata-se do ramal em que circula o Serviço Expresso que leva os usuários até o aeroporto de Guarulhos. A solução encontrada para que o serviço finalmente chegue aos terminais do aeroporto é a implantação de um monotrilho, que deverá começar a operar ainda em 2024.

Outro importante empreendimento anunciado pelo Governo do estado de São Paulo é a concessão das Linhas 11, 12 e 13 da CPTM. O projeto prevê a extensão de outro trecho da Linha 13 – Jade até Parque da Mooca e Bonsucesso e a construção de 11 novas estações, além das necessárias adequações nas estações existentes.

Em São Paulo, a comprovada experiência em infraestrutura ferroviária e metroviária da Telar faz com que a construtora deixe sua marca em várias estações e ramais de trens ou do metrô da cidade.

No processo de recuperação da infraestrutura ferroviária do Brasil, a participação da Telar poderá muito contribuir para que os investimentos resultem em obras de qualidade inquestionável.

Por Nelson Lourenço, jornalista

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Engenharia e Sustentabilidade: Moldando o Futuro Juntos

No dia 4 de março, celebramos o Dia Mundial da Engenharia para o Desenvolvimento Sustentável, uma data proclamada pela UNESCO em sua 40ª Conferência Geral, em 2019. Esta data representa uma oportunidade para destacar as conquistas de engenheiros e da engenharia em nosso mundo e melhorar a compreensão sobre como a engenharia e a tecnologia são fundamentais para a vida moderna e para o desenvolvimento sustentável.

Do acesso à água potável à criação de infraestruturas resilientes, os engenheiros desempenham papéis cruciais na construção de um futuro sustentável. O tema deste ano, “Soluções de Engenharia para um Mundo Sustentável“, destaca a responsabilidade da engenharia em encontrar respostas para desafios contemporâneos. Em um mundo onde os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são cruciais, a engenharia emerge como uma força transformadora. Países em desenvolvimento enfrentam desafios significativos, como o acesso à água potável e saneamento básico, tornando o papel dos engenheiros na criação de soluções inovadoras mais crucial do que nunca.

Além disso, enfrentamos desafios globais como as mudanças climáticas, questões ambientais e o rápido avanço de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial. A engenharia, com sua capacidade de inovação, está na vanguarda para abordar esses problemas e criar um equilíbrio sustentável entre avanço tecnológico e preservação ambiental.

Na Telar, acreditamos em um futuro sustentável, responsável e centrado nas pessoas, refletido em nosso comprometimento com os princípios ESG (Ambiental, Social e de Governança). Atuamos em conformidade com a legislação, adotando boas práticas ambientais, desde a utilização de tecnologias ecoeficientes até a gestão sustentável de resíduos. Cada projeto que realizamos é cuidadosamente alinhado a objetivos de sustentabilidade ambiental, visando o desenvolvimento sustentável e o respeito ao meio ambiente, trazendo impactos positivos para a sociedade e melhorando a vida de diversas pessoas através da engenharia de qualidade.

A TEEN Imobiliário, colaboração entre a Telar Engenharia e a Engeform Engenharia, é responsável pela execução e gestão por 20 anos de dois lotes em um projeto inédito de PPP para construção de moradia popular em São Paulo. Este projeto inovador promove habitações modernas, seguras e ambientalmente responsáveis, com ênfase em eficiência energética e integração com a natureza. Sua localização mais central facilita o deslocamento dos moradores no dia a dia, além de contribuir para a redução do déficit habitacional, oferecendo uma nova qualidade de vida a milhares de famílias.

Cada empreendimento que realizamos é um testemunho do nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e reflete nossa visão para um futuro melhor.

Telar Engenharia

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Metrô de São Paulo: Aos 50 anos, exemplo de superação de novas fronteiras da engenharia   

Símbolo da maior cidade do país, o metrô de São Paulo completa em 2024 cinco décadas de operação.  

Muito aguardados pelos paulistanos à época, os trens daquele novo meio de transporte começaram percorrendo um trecho de 6,4 quilômetros da então chamada linha Norte-Sul, entre as estações de Vila Mariana e Jabaquara. As obras haviam começado em dezembro de 1968, tendo durado quase seis anos. 

A expansão do metrô demandaria ainda muitos desafios tecnológicos, como o trecho entre as estações Liberdade e Luz, no centro da cidade, região de grande adensamento, o que limitava intervenções de engenharia mais tradicionais. 

A solução encontrada nesse trecho foi usar a tuneladora Shield, carinhosamente apelidada pelos paulistanos de “Tatuzão”. A escavação no coração de São Paulo é considerada um marco da engenharia brasileira.  

Nesses 50 anos, o mapa do Metrô foi crescendo – hoje são mais de cem quilômetros de trilhos – e ganhando novas cores, como o Laranja da Linha 6, que está sendo construída entre a zona norte da capital e a estação São Joaquim (Linha Azul), em área central da cidade, cruzando as Linhas 1 (Azul), 4 (Amarela) e 5 (Lilás), que já estão em operação. 

A Linha Laranja terá nessa etapa extensão de 15,3 quilômetros e 15 estações, espalhadas ao longo de um trecho que chega a consumir horas de quem se dispuser a fazer o percurso por meio de outras formas de transporte público. A ideia é que a viagem entre as paradas terminais (estação Brasilândia, na zona norte, e a estação São Joaquim) dure apenas 23 minutos. 

A exemplo de outras linhas, a Laranja vai oferecer ao usuário a possibilidade de fazer conexões com outros ramais importantes do transporte público de São Paulo, como as linhas 7 Rubi e 8 Diamante da CPTM e as linhas Amarela e a já citada linha Azul do Metrô.  

É nesse local, na interligação entre a linha Azul e a nova linha Laranja, na efervescência da estação São Joaquim, que a Telar volta a construir uma história de ligação direta com a mobilidade de São Paulo.  

A Telar será responsável pela execução dessa importante conexão, em mais um exemplo da participação da companhia na expansão do Metrô paulistano. A previsão é que as obras sejam concluídas até 2026.  

A Telar está presente ainda no atual mapa da expansão do Metrô de São Paulo com outros projetos importantes, como a ampliação do túnel e passagem de pedestres entre as Linhas 2 e 4 do metrô (a conexão entre as estações Paulista da Linha Amarela e Consolação da Linha Verde). 

Com seu know how, a Telar já participou de dezenas de obras de infraestrutura – muitas delas subterrâneas – que ajudaram a tornar o Metrô de São Paulo uma referência de nossa engenharia.  

Sua vasta experiência inclui a construção de estações, pátios de manobras, recuperações de infraestrutura e outras intervenções complexas. 

Entre essas obras estão projetos que exigem alta capacitação técnica e mão-de-obra qualificada, como a interligação na estação Luz do metrô e a passagem de pedestres da estação Clínicas, na qual foi aplicado o método não-destrutivo para a construção de túneis que a Telar desenvolveu, o Tunnel Liner (adotado com sucesso também em outras áreas da infraestrutura, como o saneamento). 

Sempre que a população de São Paulo ganha novas estações de metrô, a mobilidade avança, e a Telar assina mais um capítulo de sua história de obras para o Metrô.  

* Por Nelson Lourenço, jornalista 

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A demanda transformadora do saneamento: Brasil vive “boom” de novos projetos rumo à universalização*

A situação do saneamento no Brasil é vexatória. Enquanto temos uma média de mais de dois celulares por habitante, cerca de 4,4 milhões de pessoas em todo o país não possuem ao menos banheiro em casa. A imagem de córregos poluídos e abertos em áreas urbanas, afetando diretamente a saúde da população, é uma realidade em muitos municípios.  

Segundo os dados mais recentes do SNIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, quase 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso a água potável e cerca de 100 milhões vivem sem coleta de esgoto no Brasil.  

Para enfrentar esse déficit histórico e chegar à universalização dos serviços de água e esgoto, a sociedade obteve uma grande vitória com a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento. As primeiras grandes concessões já formalizadas sob a égide da Lei 14.026/20 estão a toque de caixa, sinalizando que 2024 poderá ser um divisor de águas. 

A partir do entendimento de que sem os esforços públicos e privados combinados não teríamos como vencer o desafio do saneamento, o Brasil vem construindo um arcabouço que traga segurança jurídica às empresas que investem e atuam no setor. Essa estrutura inclui desde a Lei das Concessões, de 1995, passando pela Lei das Águas (1997), Lei das PPPs (2004) e Lei dos Consórcios Públicos (2005). 

Em 2007, tivemos a primeira lei ampla e específica para o setor, a 11.445/07, conhecida como Lei do Saneamento Básico que foi atualizada pelo atual Marco Legal, a Lei 14.026/20, seguida de seus decretos regulamentadores, como o da comprovação da capacidade econômico-financeira dos operadores, o decreto 10.710/21, depois atualizado pelos decretos 11.466/23 e 11.598/23. 

O Novo Marco Legal do saneamento, de 2020, é de fato uma referência para o futuro, uma vez que ele define 2033 como o ano em que o Brasil deverá cumprir as metas de universalização (99% de atendimento de água potável e 90% de coleta, tratamento e afastamento de esgoto, em cada município do país). 

Com a aprovação do marco – que tem entre suas diretrizes o estímulo à concorrência e a regionalização como modelo para atender a todos os municípios –, tivemos grandes leilões e contratos assinados para acelerar investimentos e obras em vários estados do país (Alagoas, Amapá, Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul).  

Para os próximos anos, há a perspectiva de manutenção desses investimentos. Somente o pipeline do BNDES indica que existem mais de R$ 20 bilhões em projetos com a iniciativa privada contratados entre 2019 e 2022, conforme indicado no quadro a seguir: 

Número de contratos e valores contratados em ações de abastecimento de água e esgotamento sanitário (2019 – 2022) 

Tipo de beneficiário Número de contratos % de participação Valor dos contratos 
Empresas Privadas  20.042.951.547 
CESB  566.433.645 
Total 10  20.609.385.192 
Fontes: https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparenciahttps://outraspalavras.net/mercadovsdemocracia/saneamento-que-papel-tera-o-bndes/

Essa alta demanda proporcionada pelas concessões firmadas desde o novo marco legal movimenta o mercado, em todas as frentes. A Telar – que atua como player do saneamento desde a sua origem, há mais de 50 anos – já está participando dessa expansão.  

Com um portfólio de centenas de projetos nessa especialidade, a empresa registrou nos últimos meses um “boom” de consultas e chamadas para parcerias em vários projetos. E a expectativa é que essas oportunidades de crescimento continuem em alta nos próximos anos. 

Temos a certeza de que a expertise da Telar em obras de saneamento estará a serviço desse avanço significativo, não apenas para o país e suas empresas, mas sim a toda população que ainda não possui acesso a serviços básicos para sua saúde e seu bem-estar. 

* Por Nelson Lourenço, jornalista. 

@TelarEngenharia

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A universalização do saneamento, a segurança jurídica e o papel do setor privado

O acesso de todo brasileiro ao fornecimento de água potável de qualidade e
ao tratamento adequado de esgoto é uma questão crucial de saúde pública.

O histórico recente dos investimentos na área demonstra que a parceria
entre os setores público e privado é o único caminho para atingirmos esse
objetivo. E o Novo Marco Legal do Saneamento, aprovado em junho de
2020 pelo Congresso Nacional, tem sido fundamental para facilitar este
trabalho.

De acordo com estudo da Abcon/Sindcon (Associação e Sindicato Nacional
das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), a
nova legislação tem sido responsável por leilões e aportes robustos de
recursos no setor de saneamento.

Entre 2007 e 2019, foram investidos R$ 15,2 bilhões por ano em média no
segmento, montante que vem aumentando após a aprovação do Novo
Marco. Já em 2023, estão previstos 37 leilões municipais que devem somar
R$ 740 milhões investidos.

É importante, contudo, que seja considerado que a meta do Plano Nacional
de Saneamento Básico é de que 99% da população nacional seja atendida
com água potável e 90%, com tratamento de esgoto, até o ano de 2033.
Para garantir o cumprimento da meta acima, há estimativas que vão desde
R$ 400 bilhões até R$ 900 bilhões nos próximos 10 anos. Considerando-se
a média destes montantes o Brasil precisa ampliar os investimentos anuais
no Saneamento de R$ 15 bilhões (média dos últimos anos) para quase R$
70 bilhões.

Apenas 55% da população brasileira possui acesso hoje ao esgotamento
sanitário. O único caminho é a parceria entre os setores público e privado
com o apoio de uma legislação que garanta segurança jurídica às empresas.

Neste sentido, é fundamental que haja sucesso na regulamentação do novo
Marco Legal e na definição se as mudanças propostas pelo governo vão
prosperar. Tal processo deve contar com amplo debate do Poder Público
junto ao segmento de saneamento e à sociedade.

A Telar participa deste esforço sendo responsável por executar obras do
segmento em várias regiões do país como Brasília (DF), São Paulo (SP),
Rio de Janeiro (RJ), Vila Velha (ES), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte
(CE) e Redenção (CE).

A empresa segue firme em sua missão: executar obras para gerar riqueza e
tornar o Brasil melhor, mudando a vida de milhares de brasileiros.

A universalização do saneamento é um sonho possível no país.

@TelarEngenharia

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Dia Internacional das Mulheres na Engenharia – Torne a Segurança Visível

Com o tema “torne a segurança visível”, campanha reúne a conscientização sobre a importância da segurança e o fortalecimento da presença feminina no setor. 

Em 23 de junho é comemorado o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia e a campanha deste ano, com o tema “torne a segurança visível”, criada pela Women’s Engineering Society (WES), reúne a conscientização sobre a importância da segurança e o fortalecimento da presença feminina no setor. 

O Grupo Telar se orgulha de celebrar esta data, reconhecendo o nosso papel de contribuir para uma sociedade mais justa, reafirmando a importância de um ambiente inclusivo e diverso, e valorizando o talento e a capacidade de nossas colaboradoras. 

É fundamental promover o envolvimento e o reconhecimento das mulheres nesse setor. Com o objetivo de conscientizar sobre a importância da segurança na engenharia, e destacar a relevância da presença feminina na Telar, compartilhamos o depoimento da Maria Valéria, Técnica de Segurança do Trabalho que atua em um dos nossos projetos. 
 
Apesar da engenharia ser uma área predominantemente ocupada por homens, Maria Valéria destaca que trabalhar nesse setor é desafiador e exige grande determinação. Ela ressalta a importância indiscutível da presença feminina, pois as mulheres contribuem com suas habilidades de gestão e qualidade nos serviços prestados, além de serem impulsionadoras do crescimento do nosso país. 

“Acredito que desenvolvi um ótimo trabalho na área de Segurança do Trabalho na Telar. Após o término de uma obra, fui desligada da empresa, porém recebi um convite para retornar 4 meses depois para um novo projeto. É importante ressaltar que a Telar apoia a igualdade de gênero, oferecendo as mesmas condições e oportunidades de trabalho para homens e mulheres”. Relata Maria Valéria. 

 Maria Valéria, Técnica de Segurança do Trabalho


Como Técnica de Segurança no Trabalho, Maria Valéria enfatiza que sua função é de suma importância, pois as ações aplicadas ajudam a evitar acidentes e doenças ocupacionais, além de promover melhorias no ambiente de trabalho e nos produtos oferecidos aos nossos clientes. 

Sua rotina envolve treinamentos, exames médicos periódicos, Diálogo Diário de Segurança (DDS), uso de equipamentos de proteção individual e coletivo, bem como o cumprimento das normas regulamentadoras específicas do seguimento.  

A rotina de Maria Valéria, orientando os colaboradores, em uma das obras da Telar Engenharia.

Além disso, a Telar realiza internamente campanhas mensais de conscientização sobre prevenção de doenças ocupacionais e contagiosas, além de promover a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT). 

Nesse sentido, cabe ao Grupo Telar não apenas o absoluto respeito às normas, medida esta que está presente na empresa desde sua fundação, mas contribuir para o combate da desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Reafirmamos nosso compromisso através da Política de Equidade de Gênero, uma diretriz essencial para todos os nossos colaboradores. 

Nosso compromisso é tornar essa prática uma cultura, estendendo-a a toda nossa rede de relacionamento e contribuindo para uma sociedade mais justa e equânime. 

Leia nossa Política de Equidade de Gênero e conheça os passos que estamos dando para garantir igualdade de oportunidades e inclusão. 

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O investimento do setor privado em saneamento e o debate em torno da legislação 

A Telar Engenharia e Comércio S/A junta-se ao esforço do setor privado para que o sonho da universalização do saneamento básico se torne uma realidade no país. Atualmente, a empresa é responsável por executar obras do segmento em vários estados do país: Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vila Velha (ES), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE) e Redenção (CE).  

Há muito trabalho pela frente. A meta do Plano Nacional de Saneamento Básico é de que até o ano de 2033, 99% da população nacional deve estar atendida com água potável e 90% com tratamento de esgoto. A estimativa da Abcon (Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto) é de que apenas 55% da população brasileira possui acesso, hoje, ao esgotamento sanitário. Para o saneamento básico se tornar um direito universal, é necessário um investimento da ordem de R$ 700 bilhões nos próximos 10 anos. 

É nesse sentido que a aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento pelo Congresso Nacional, em junho de 2020, trouxe uma série de mudanças na Legislação para facilitar o trabalho em conjunto do setor privado e do setor público. As duas esferas possuem, juntas, a capacidade de alcançar as metas acima mencionadas para fornecimento de água e o tratamento de esgoto. E o Novo Marco Legal fez alterações, por exemplo, nas normas gerais de contratação de consórcios públicos e nas diretrizes nacionais para o saneamento básico do país. O resultado que tem sido observado nos últimos anos é um investimento crescente neste segmento por parte do setor privado. Tem sido cada vez mais frequente a realização de leilões na área de saneamento. 

Contudo, recentemente, o governo federal propôs mudanças no Marco Legal por meio da edição de decretos. Entre elas, estão iniciativas positivas como a extensão do prazo de regularização dos planos de saneamento básico pelos municípios para dezembro de 2024, de modo que possa ser garantido o fluxo de financiamentos para o segmento. Por outro lado, há mudanças que têm sido alvo de grande discussão, como a regularização de contratos irregulares com empresas estaduais de saneamento, sem a necessidade de licitação. 

A Telar entende que a legislação relacionada ao saneamento básico do país deve ser objeto, sempre, de profundo debate entre os diversos agentes envolvidos, tanto públicos como privados. A segurança jurídica do segmento e o estímulo à participação do mercado na busca pela universalização devem ser preservados sob o risco de não alcançarmos esse sonho dentro do prazo estipulado. 

A Telar continuará se esforçando para que a discussão no setor seja a mais ampla possível. A empresa, como faz há cinco décadas, também manterá seu foco: executar obras para tornar o Brasil melhor e mudar a vida de milhares de brasileiros. 

@TelarEngenharia

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A Telar e o investimento necessário para mudar o país

A Telar Engenharia e Comércio S/A está comprometida com a luta pela universalização do saneamento básico no Brasil investindo em novas metodologias que reduzam os custos das obras deste segmento. É desse modo que o Brasil poderá crescer cada vez mais.  O acesso à água limpa e ao esgoto tratado é um direito humano essencial, fundamental e universal. E é preciso unir esforços para que nenhum brasileiro seja excluído desse direito.  

Segundo dados da Abcon (Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), apenas 55% da população brasileira possui acesso ao esgotamento sanitário. Esse direito é negado a cerca de 100 milhões de brasileiros. Nos próximos quatro anos, para que a cobertura alcançasse cerca de 70% da população, seria necessário investir ao menos R$ 308 bilhões no setor. Para atingirmos a meta de universalização até 2033, será necessário o investimento de cerca de R$900 bilhões.  

O cumprimento dessa meta depende de políticas eficientes com base no Novo Marco Legal do Saneamento, em vigor desde 2020. A Telar entende que as concessões e parcerias entre os setores público e privado são essenciais para que o objetivo seja alcançado e para que o setor realmente avance. Desde a aprovação do Novo Marco Regulatório, ocorreram 21 concorrências, que passaram a beneficiar 24 milhões de brasileiros, além de terem gerado milhares de postos de trabalho.  

Uma pesquisa feita pelo Sistema de Informações do Segmento Privado do Setor de Saneamento (SPRIS), realizada pela Abcon, que abrange informações de investimentos de todas as modalidades contratuais de prestação privada, apontou que o setor privado investiu R$ 2,9 bilhões em 2021. Isto representa 18% do total realizado pelos operadores do setor. 

Atualmente, a Telar realiza importantes obras na área do saneamento em todo o país, como nas cidades de Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Vila Velha (ES), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE) e Redenção (CE) e pretende assumir novos projetos que auxiliem o Brasil a avançar rumo à universalização do saneamento.  O acesso ao tratamento de água e ao fornecimento de esgoto representam um tema central quando se é abordada a desigualdade existente no país. A Telar é uma parceria de todos que sonham com a universalização e que apoiam todo o investimento necessário para mudar a vida de milhares de brasileiros. 

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A chegada de um novo ano e o compromisso da Telar com o desenvolvimento do Brasil

A chegada de um novo ano e o compromisso da Telar com o país

A Telar Engenharia e Comércio S/A trabalha há mais de cinco décadas pelo desenvolvimento do Brasil ao executar grandes obras de engenharia que geram centenas de postos de trabalho, desenvolvem a infraestrutura do país e transformam a vida de cada um dos brasileiros. A chegada de um novo ano é sempre um momento de reafirmar esse compromisso e o da busca por um país cada vez melhor. 

Os recentes Marcos Legais do Saneamento Básico e do Transporte Ferroviário têm trazido perspectivas animadoras para ambos os setores. A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Água e Esgoto – ABCON prevê a realização pelo governo federal de 28 novos leilões de saneamento em 17 estados até o ano de 2024. E, até fevereiro do ano passado, o governo havia recebido 79 pedidos de autorização para construção de novas ferrovias pela iniciativa privada, o que somava um total de R$ 240,8 bilhões em investimentos. Em dezembro, seis grupos empresariais foram autorizados a investir cerca de R$ 50 bilhões e a agregar 3,5 mil Km à malha ferroviária brasileira. 

A Telar executa atualmente várias importantes obras por todo o país. É responsável, por exemplo, pelas obras de expansão do sistema de esgotamento sanitário de Fortaleza (CE) e de ampliação do sistema adutor de água da cidade de Juazeiro do Norte (CE). Os dois projetos somam a cifra de R$ 163 milhões em recursos. No setor metro ferroviário, a Telar executa as obras necessárias para a construção do novo túnel de passageiros entre as estações Paulista e Consolação do Metrô de São Paulo (SP), além das obras de extensão da Linha 13 da CPTM – Cia. Paulista de Trens Metropolitanos, trecho Luz-Barra Funda. No exterior, a empresa tem executado as obras de drenagem urbana necessárias para a implantação do Metrô em Bogotá, na Colômbia.  

A parceria entre os setores público e privado é um caminho que tem dado certo para desenvolver o país e que deve continuar a ser trilhado ao longo do ano que chega por meio de uma sólida regulamentação que garanta segurança jurídica. Sabemos que o Brasil irá avançar cada vez mais e que pode contar com o apoio da Telar para o seu desenvolvimento.  

Desejamos a todos um Feliz Ano Novo! 

@TelarEngenharia

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O impacto do Marco Regulatório do Saneamento

O impacto do Marco Regulatório do Saneamento

Além de ser um passo decisivo para a solução de um dos mais graves problemas do país, abre-se um leque de oportunidades para o mercado de obras de saneamento.

por Marco Botter

A Saúde, entendida como “o bem maior”, é praticamente uma unanimidade. No entanto, as nossas políticas em relação à saúde pública não têm sido coerentes com esse consenso universal.

A deterioração de nosso meio ambiente mostra claramente esse paradoxo. Especialmente quando se coloca foco na poluição dos rios, lagoas e oceano; junto às áreas urbanas, causada pelo homem. No Brasil, em pleno século 21, a condição é vexatória, com apenas 49,1% do esgoto produzido devidamente tratado.

Estudiosos como Eduardo Gianetti da Fonseca e Drauzio Varella têm feito alertas contundentes sobre o tema. Uma criança recém-nascida utiliza 90% das calorias da amamentação para desenvolvimento do cérebro e somente 10% para manutenção do restante de seu organismo. Se tiver uma diarreia por contato com água contaminada, seu organismo terá que se reorganizar, consumindo muita energia para combater a infecção. Enquanto durar essa batalha pela vida, o cérebro estará prejudicado em sua formação, sem chances de recuperação no futuro. Como consequência, a capacidade cognitiva desse bebê estará comprometida. Um dano irreparável.

Se houvesse ampla divulgação desse tipo de informação, a sociedade se conscientizaria e pressionaria os governos por soluções. Historicamente, o saneamento sempre foi considerado um segmento de “segunda classe” no universo da infraestrutura do nosso país. Há até uma frase popular que diz: “político não gosta de inaugurar obra enterrada”, porque ninguém vê, não dá votos.

De fato, segmentos como Aeroportos, Rodovias, Ferrovias, Energia ou Telecomunicações, tem se mostrado, no decorrer dos anos, áreas mais prestigiadas. Sou engenheiro há mais de 40 anos e posso atestar que essa tem sido a realidade há muito tempo.

Ouso cogitar que a estruturação do ensino da engenharia, no passado, também tenha influído no processo de desglamourização da área, quando não havia a preocupação que hoje temos com o meio ambiente.

Essa mentalidade do mundo acadêmico somada a outros fatores, talvez tenha colaborado para manter o saneamento na “série D” da infraestrutura. Interessante notar que essa distorção de prioridades não aconteceu só no Brasil.

A Clean Water Act” (CWA), lei que definiu metas e estratégias de combate à poluição dos corpos d’água nos EUA, foi aprovada apenas em 1972. Essa Lei reorganizou e ampliou legislação de 1948 (Federal Water Pollution Act). Ainda assim, a aprovação da CWA só ocorreu porque o Congresso americano derrubou o veto do então Presidente Richard Nixon. Mesmo sendo considerada a mais importante medida a favor do meio ambiente naquele país, 50 anos depois de sua tumultuada promulgação ainda provoca polêmica. Seus detratores questionam a efetiva vantagem dos gigantescos investimentos feitos pelo Governo Federal e estados. Algumas publicações mencionam cifra de até US$ 1 trilhão a valores atuais, considerando-se as inversões para tratamento de efluentes industriais e domésticos.

E quanto ao Brasil?? Sempre considerado por aqui o “patinho feio” da infraestrutura, o setor de saneamento finalmente deverá passar por uma profunda mudança no país. A conscientização de que saneamento básico é sinônimo de saúde pública está cada dia mais consolidada. E a melhor demonstração disso foi a aprovação do Novo Marco Regulatório do setor, em 2020.

As metas definidas pela Lei Federal 14.026/2020 são audaciosas: universalização no fornecimento de água potável tratada para 99% da população e esgoto tratado para 90% dos brasileiros até 2033, ou seja, em pouco mais de 10 anos. Certamente, no futuro, em se concretizando essas expectativas, o momento atual será considerado como um marco de avanço civilizatório.

Segundo estudos da ABCON – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, o atendimento às metas estabelecidas no Marco Regulatório demandará investimentos de R$ 164 bilhões no abastecimento de água e R$ 436 bilhões nos sistemas de esgotos sanitários, para o período de 2022 até 2033.

As obrigações estabelecidas pelo Marco Regulatório certamente criarão um volume inédito de oportunidades no segmento de obras de saneamento. Para se ter ideia do salto que seremos obrigados a dar, no Brasil o investimento médio em saneamento entre os anos de 2009 e 2018, segundo o SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – foi de R$ 13,66 bilhões/ano. Para cumprimento das metas do Marco Regulatório esta cifra deverá alcançar R$ 54,55 bilhões/ano!

A ótima notícia é que este movimento já começou. O Rio de Janeiro e o Ceará saíram na frente. A CEDAE – Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro – e a CAGECE – Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará – já realizaram as primeiras licitações para concessão, à iniciativa privada, dos serviços de saneamento nos blocos resultantes do processo de regionalização proposto no Marco Regulatório.

No primeiro caso foram leiloados 4 blocos concedendo a gestão de distribuição de água e operação dos esgotos sanitários, para atender 13 milhões de habitantes.

No estado nordestino, já foram licitados dois blocos, abrangendo 24 cidades com uma população total superior a 4 milhões de habitantes. Os investimentos devem se iniciar em breve.

O país passa por uma virada emblemática no setor de saneamento e as perspectivas para o futuro próximo são animadoras. Consagrado o conceito de saneamento como sinônimo de saúde pública, as obras para implantação da infraestrutura sofrerão um impacto positivo inédito. O cenário para o segmento de obras de saneamento é altamente promissor e a indústria da construção civil especializada está perfeitamente aparelhada e preparada para enfrentar tal desafio.

Nossas empresas detêm o “know how” e equipamentos de ponta, além de mão de obra altamente especializada e treinada para atender, com folga, a demanda que se vislumbra à frente. Para que tudo isso se torne realidade, a sociedade civil precisa se manter atenta e exigir que as metas estabelecidas pelo Novo Marco Regulatório sejam de fato cumpridas. O país todo sairá ganhando.

Marco Botter

Engenheiro Civil

Diretor da empresa Telar Engenharia e Comércio S/A

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